quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

15ª PUBLICAÇÃO : LUIZ DE OLIVEIRA ROLIM - TIO LUIZ




    Foto de Marly Pontes.


    Jovem, bonito e charmoso....era assim, o LUIZ.

    Apaixonou-se, cedo, pela linda Mariou, sua sobrinha, filha de sua irmã, Luíza.

    Não se contendo e para não a perder, resolveu, logo, noivar.

    Muito católico, foi aconselhado por seu confessor a terminar aquele romance, pois a natureza poderia se vingar - daquela paixão de um tio por sua sobrinha - e castigar os frutos que viessem a surgir daquele amor.

    Obediente e temente a Deus (muito embora com o coração partido de tanta dor), LUIZ afastou-se de sua amada e a ela rendeu a sua fidelidade por toda a vida...Não se casou; nem mais se apaixonou por ninguém.
    Mariou, também, muito fiel, continua solteira. Reside em Mombaça, sua terra natal.

    LUIZ passou então a se dedicar, exclusivamente, ao seu trabalho, apenas para sua sobrevivência, não acalentando mais, nenhum outro sonho.

    Artesanalmente, confeccionava utensílios para vender em feiras livres, por esse interior afora. Uma maneira de preencher o tempo e não pensar em seu sonho desfeito.

    Segurava muito, o pouco que ganhava em seu pequeno comércio ambulante, com o fim de não passar necessidades financeiras e nem depender de ninguém. Por essa sua atitude, chegava, muitas vezes, a ser criticado pelos que o apelidavam de "resina".

    Amealhando ao longo do tempo o que lhe sobrava, chegou a ser proprietário de vários imóveis.

    Apesar de muito risonho e brincalhão, era, no entanto, sozinho e resignado.

    Partiu desta, como sempre viveu : - tendo somente Deus a testemunhar a sua desencarnação.

    Foto de Marly Pontes.
    MARIOU, seu eterno amor

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

14ª PUBLICAÇÃO : FRANCISCO DE OLIVEIRA ROLIM - TIO CHICO





TIO CHICO

O mais velho, dos irmãos de JOÃO ROLIM , seguiu o ofício do vovô Henrique.
Como alfaiate de 1ª linha, veio para Fortaleza, montar seu atelier à Rua Tereza Cristina, no bairro de Otávio Bonfim.
Muito calmo e muito tímido, tio CHICO dedicou a sua vida ao trabalho, para ajudar, juntamente com seu irmão João Rolim, na criação dos demais irmãos mais jovens, órfãos de pai, que aqui chegaram com o fim de melhorar de vida.


FRANCISCO não casou, pois sua função de "pai" e chefe de família, já estava comprometida e concretizada com a vida que levava. Aliás, nem teve tempo de pensar nele próprio...


A responsabilidade e o trabalho intenso sugou demais a sua saúde, ao ponto de contrair uma tuberculose, doença incurável na época. Por esse motivo, e para se isolar da família (pois ele mesmo era quem temia contagiar), passou a residir na Santa Casa de Misericórdia, onde fez, daquela instituição, o seu verdadeiro lar, a partir de então.
Muito amigo daquelas irmãs de caridade, procurava ajudar de toda maneira, e nada melhor do que exercer o seu oficio em prol daquele estabelecimento, como gratidão para com aquela casa.


Muito discreto e reservado, evitava o contato amiúde com os seus; e quando os visitava, procurava manter uma certa distância física, para não prejudicar aqueles parentes, com sua doença.


Deus o chamou, mas a saudade ficou no seio dos seus entes queridos, que muito não puderam fazer para sua volta ao lar.

DEUS O TENHA AO SEU LADO, TIO CHICO!

13ª PUBLICAÇÃO : FAMÍLIA "DE OLIVEIRA ROLIM"-AVÓS: HENRIQUE E MARIOU




VOVÔ HENRIQUE  e  VOVÓ MARIOU

HENRIQUE DE OLIVEIRA ROLIM, homem elegante e de fino trato, era natural da cidade de Icó, interior sul cearense.
Enfeitiçado pela beleza da jovem MARIOU DE ANDRADE ALEIXO (da cidade de Quixadá), por ela se apaixonou e não esperou muito pra levá-la ao altar.
Casaram-se, foram morar em Senador Pompeu, e eternizaram aquele amor, através dos 8 frutos que Deus lhes deu: - Cazuza (que cedo partiu), Francisco, Luiz, Maria, Santana, Adauto, Luíza e JOÃO (meu pai).

Mestre Henrique dedicou-se ao ofício de alfaiate, profissão inusitada no interior, àquela época.
Seus filhos não tiveram uma boa instrução escolar, pela falta de recursos educacionais, naquela região longínqua. Era a arte pelo ofício, o explorado pelos jovens daquela localidade carente, o que os fizeram enveredar pelas diversas modalidades que lhes eram ofertadas.
Aquele elo de amor tão forte que unia o casal HENRIQUE e MARIOU, só foi quebrado quando, muito cedo, Deus a chamou, para continuar sua obra ao Seu lado.

Desolado, e com 7 filhos pequenos, HENRIQUE encontrou ao lado de dona Cristina, na cidade de Pedra Branca, o apoio de que tanto precisava, naquele momento de dor.
Para ser ajudado na criação daquelas crianças, HENRIQUE veio, mais tarde, a casar com aquela santa mulher, e a com ela formar uma nova família a CERQUEIRA ROLIM, que mais união veio acrescentar à família já existente.
Dona Cristina, prima de Monsenhor Otávio de Castro, muito católica, caridosa e bondosa, encheu de religiosidade aquele lar abençoado, e foi um exemplo de humildade e servidão a Deus.
Todos os 4 filhos de HENRIQUE e D.CRISTINA vieram, mais tarde, tentar uma vida melhor na capital, Fortaleza, deixando aquela região de Pedra Branca, tão sofrida e tão assolada pela seca.

FAMÍLIA CERQUEIRA ROLIM:

JOSÉ, casado com a Béa;

CHIQUINHO, casado com a Enedina, pai de Teresinha, Henrique...

ANTÔNIO, casado primeiramente com Abélia, foi pai de Yolanda. Morando em São Paulo, suas segundas núpcias foram com a Nenen, e tiveram : Marli, Marlene, Henrique e Luís. Na meia idade, Antônio encontrou Isabel, que foi um anjo em sua vida.

TEREZINHA, a filha mais nova do 2º casamento de HENRIQUE, casou-se com José Souto, moravam no Rio de Janeiro, e dessa união nasceram:
Ademar, pai de Elizabete, Márcio e Ademar.
Maria Cristina, mãe de Patrícia e Clarissa, e
Mirthes, mãe da linda, Flávia.

Todos os filhos de HENRIQUE e D.CRISTINA vieram, mais tarde, tentar uma vida melhor na capital, deixando aquela região de Pedra Branca, tão sofrida e tão assolada pela seca.

Nos próximo capítulos, estudaremos uma pequena biografia dos filhos de HENRIQUE E MARIOU, onde está incluído o patriarca da FAMÍLIA ALEXANDRE ROLIM (João).
Em seguida, falaremos sobre a nossa matriarca, Estelita, que por muito amor, a ele se uniu, para construir o alicerce que nos edificou e que continuamos a engrandecer.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

12ª PUBLICAÇÃO : ZECA - JOSÉ BENTO DE OLIVEIRA ROLIM














ZECA...(primo carnal de JOÃO ROLIM)

"JOSÉ BENTO ROLIM, nascido no estado de Pernambuco em 01 de fevereiro de 1906, filho de João Bento Rolim e Raymunda Aleixo Rolim (Mundinha)".


Foi casado em 1ªs núpcias com Eleonora Alenquer e teve Hildo, o pai de Wagner, Henrique, Denise e Hildegardo.

DESCENDENTES: Paloma, Aleksandra, Daniela, Carmozina, Gabriela, Leandro, Guilherme, José Rolim...

"Casou-se pela 2ª vez com Áurea Medeiros em 06 de outubro de 1928, no estado do Ceará.
O casal teve 2 filhos:- Wany e Wagner, nascidos no Rio de Janeiro
Wany é casada com o Carlos Alberto.
Wagner casou-se com a Dilva.
São filhos do Wagner:
Cristina que não teve descendentes, e Sérgio.
Sérgio casou-se com Iara. Dessa união nasceram: Greyce, Talita e Maicon.
Zeca e Áurea festejaram suas Bodas de Prata em 1953.

Zeca engajou-se, voluntariamente, nas fileiras do Exército Brasileiro em 09 de novembro de 1928, servindo no Rio, na qualidade de músico (2º sargento), nas seguintes unidades:
a) Regimento de Cavalaria Divisionária;
b) Regimento Sampaio (Escola Militar de Realengo);
c) Batalhão de Guardas (atual Dragões da Independência, 1º Regimento de Cavalaria de Guardas).
Requereu reserva remunerada em 1959 e daí, formou-se em professor de Educação Musical, registrado no MEC sob o número 9092.
Lecionou no Colégio Cilleno (são Cristóvão) e na Lira Musical Costeira(Ilha do Viana).
Foi compositor de várias músicas, entre elas a valsa "Áurea Medeiros" (muito antiga) e os dobrados: "Souza Dantas, "Desembargador Agenor Studart (1973) e outros.
Faleceu em 29 de janeiro de 1974, na qualidade de 1º tenente(primeira classe)"
(Colaboração de Wany Medeiros Rolim)


 1º casamento: filhos: wagner, henrique, denise e hildegardo
wagner
henrique
denise




2º casamento: filhos : wany e wagner




12ª PUBLICAÇÃO

AINDA SOBRE "O ROLIM" NOSSO

ZECA - JOSÉ BENTO DE OLIVEIRA ROLIM (primo carnal de JOÃO ROLIM)


"JOSÉ BENTO ROLIM, nascido no estado de Pernambuco em 01 de fevereiro de 1906, filho de João Bento Rolim e Raymunda Aleixo Rolim (Mundinha)".
Foi casado em 1ªs núpcias com Eleonora Alenquer e teve Hildo, o pai de Wagner, Henrique, Denise e Hildegardo.

"Casou-se pela 2ª vez  com Áurea Medeiros em 06 de outubro de 1928, no estado do Ceará.
O casal teve 2 filhos:- Wany e Wagner, nascidos no Rio de Janeiro.
Zeca e Áurea festejaram suas Bodas de Prata em 1953.

Engajou-se, voluntariamente, nas fileiras do Exército Brasileiro em 09 de novembro de 1928, servindo no Rio, na qualidade de músico (2º sargento), nas seguintes unidades:
a) Regimento de Cavalaria Divisionária;
b) Regimento Sampaio (Escola Militar de Realengo);
c) Batalhão de Guardas (atual Dragões da Independência, 1º Regimento de Cavalaria de Guardas).
Requereu reserva remunerada em 1959 e daí, formou-se em professor de Educação Musical, registrado no MEC sob o número 9092.
Lecionou no Colégio Cilleno (são Cristóvão) e na Lira Musical Costeira(Ilha do Viana).
Foi compositor de várias músicas, entre elas a valsa "Áurea Medeiros" (muito antiga) e os dobrados: "Souza Dantas, "Desembargador Agenor Studart (1973) e outros.
Faleceu em 29 de janeiro de 1974, na qualidade de 1º tenente(primeira classe)"
(Colaboração de Wany Medeiros Rolim)

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

11ª PUBLICAÇÃO : FAMÍLIA "(BENTO) DE OLIVEIRA ROLIM" - O COMEÇO DOS "ROLIM"





  • JOSÉ BENTO e ANA (meus bisavós)

    OS PAIS DO VOVÔ HENRIQUE (pai do SR ROLIM) : José Bento de Oliveira Rolim e Ana de Andrade Rolim


    Lá no Icó, interior sul do Ceará, proveniente da FAMÍLIA ROLIM de Cajazeiras, no estado da Paraíba, morava o Sr. JOSÉ BENTO DE OLIVEIRA ROLIM.
    Apaixonado por ANA DE ANDRADE, com ela contraiu núpcias e formou a FAMÍLIA (BENTO) DE OLIVEIRA ROLIM, da qual fazem parte: - Francisco, João Bento, José Bento e HENRIQUE (esse, meu avô paterno).

    FRANCISCO
    Pai de Zezita

    JOÃO BENTO
    De seu 1º casamento, nasceram:
    -Delmécio e
    -Deoclécio, pai de Frei Juvêncio e Ruth
    Ao ficar viúvo, JOÃO BENTO casou-se com Mundinha,( irmã da VOVÓ MARIOU), cujos filhos, abaixo relacionados, já foram citados, na 10ª publicação, pois MUNDINHA fazia parte da família de Andrade Aleixo, objeto daquela narrativa.Da união de João Bento com Mundinha, nasceram:
    -Francisquinha, casada com Odilon, residia em Quixadá na fazenda Manaia. São pais de Aristeu, Raimundo, Maria Augusta e Teresinha.
    -Sr.Lili, casado com D.Cecília (irmã de Odilon), também residia na Fazenda Manaia em Quixadá. São pais de Moacir.
    -Zórita
    -Zezita
    -Júlia e
    -José Bento(Zeca), casado em 1ªs núpcias com Eleonora Alenquer, teve Hildo ,o pai de Wagner, Henrique, Denise e Hildegardo. Com Áurea, em 2ªs núpcias teve a Wany e o Walter(residência Rio de Janeiro).

    RESUMINDO: João Bento era irmão de Henrique, meu avô paterno; e
    Mundinha era irmã de Mariou, minha avó paterna.
    Então os filhos de João Bento e Mundinha são primos carnais dos filhos de Henrique e Mariou.

    JOSÉ BENTO
    Pai de :
    -Suzana, casada com Mesquita , mãe de Valdez, Maria José, Vítor, Haroldo, Maria José II e HUGO BIANCHI, famoso bailarino clássico do TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO. Atualmente, ele reside no Ceará, e é professor-diretor da Cia.do Ballet Municipal de Fortaleza
    -Penaforte
    - Osanan
    - Eglantina
    - Nemésio e
     -Nemória.

    HENRIQUE, meu avô paterno, casado com MARIOU (filha de Sabino Aleixo e Francisca), mais tarde constituiria a FAMÍLIA DE OLIVEIRA ROLIM-objeto da próxima publicação.

10ª PUBLICAÇÃO : FAMÍLIA "ANDRADE ALEIXO"- O COMEÇO DOS "ROLIM"




 SABINO e MUNDINHA (meus bisavós)

OS PAIS DA VOVÓ MARIOU (mãe do SR.ROLIM): Sabino Gonçalves Aleixo e Francisca de Andrade Aleixo


Ao mesmo tempo que a FAMÍLIA ALEXANDRE ia se constituindo através de seus antepassados, um outro interior central cearense, estava sendo palco do amor de dois de seus filhos.
SABINO GONÇALVES ALEIXO, um rico fazendeiro daquela região de Quixadá, contraia núpcias com FRANCISCA DE ANDRADE, formando a FAMÍLIA DE ANDRADE ALEIXO, nos dando 5 descendentes com aquela união: - Joana, Mundinha, Binô, Donana e MARIOU (essa última minha avó).

São Filhos da JOANA:
Lídia, Judite (mãe de Eduardo), Francisquinha (Ir.Paulina) e Jorge;

São filhos da MUNDINHA:
Fransquinha, Zórila, Júlia, Zeca e Sr.Lili (PRIMOS CARNAIS DE MEU PAI).
Fransquinha, casada com Odilon (fazenda Manaia em Quixadá), teve
Raimundo, Aristeu, Maria Augusta e Teresinha.
Zeca, casado em 1ªs núpcias com Eleonora Alenquer, teve Hildo ,o pai de Wagner, Henrique, Denise e Hildegardo. Com Áurea, em 2ªs núpcias teve a Wany e o Walter(residência Rio de Janeiro).
Lili, casado com Cecília é pai do Moacir.

BINÔ

DONANA...........Não constituiu família, vivia com sua irmã Prima(do 2º casamento de seu pai, SABINO);

MARIOU...........Minha avó paterna, casou-se com HENRIQUE (meu avô). Formariam a FAMÍLIA DE OLIVEIRA ROLIM, o objeto de minha pesquisa e da qual falarei em capítulos vindouros.

Com a partida de sua esposa, FRANCISCA, SABINO tornou-se a casar com dona Gurdulina, grande estilístita da época, e desse casamento nasceram : Luiz e Prima, essa última, jovem extrovertida e simpática, passou a ser criada pela irmã, Donana (filha do primeiro casamento de seu pai). Ambas exerceram por toda a vida a mesma profissão de Gurdulina.
Prima e Donana continuaram solteiras , e viveram juntas por toda a vida.

SABINO ALEIXO, homem vigoroso e forte ainda se casou mais duas vezes.
Além das fazendas de Quixadá e adjacências, possuia duas propriedades no Piauí e uma em Tauá, sendo que esta última foi abandonada por ele e por seus descendentes.

9ª PUBLICAÇÃO : ANTHENOR DA ROCHA ALEXANDRE - TIO ANTHENOR






Naquele 21 de dezembro nasceu ANTHENOR.
Único varão entre 5 mulheres. Teve uma vida privilegiada.
Quando criança estudava no Seminário da Prainha, onde fez seus estudos preliminares. Naquele estabelecimento, foi contemporâneo de Dom Helder Câmara, homem santo, que no futuro tornar-se-ia o eterno arcebispo do Recife. Por esse dado já se nota o ambiente de paz que
rodeava ANTHENOR.
Muito embora, em casa e na escola, tenha sido cercado de muita religiosidade, não seguiu o caminho do sacerdócio. Sua meta era outra. Preferiu ser útil fora dos muros de um convento, fazendo de sua vida um trampolim para a sua fé.

ANTHENOR fez o Curso de Contabilidade; trabalhou no Jornal "O Nordeste", onde colaborava com uma matéria periódica; foi funcionário da Prefeitura Municipal de Fortaleza, e , por algumas vezes, também se candidatou a vereador, fazendo da sua luta a “política dos sem voz". Falava em nome de um povo carente e reivindicava o que era negado a esse povo: - uma vida digna.

Casou-se com Núbia Barrocas e com seus 10 filhos construiu a FAMÍLIA BARROCAS ALEXANDRE.
Por muito tempo, sua família residiu à Rua Domingos Olímpio, esquina com a Rua Justiniano de Serpa.
Muito religioso, como seus pais, Zé Alexandre e Marieta, ele sempre esteve com Deus no coração, e com esse Deus, procurou ajudar a todos à sua maneira.
Homem de bom papo, ANTHENOR possuia um discurso invejável, o que o fazia solicitado nas rodas e eventos.
O bom humor o caracterizava. Era um homem de prosa e muito admirado por suas respostas coerentes.
São 19 os descendentes da FAMÍLIA BARROCAS ALEXANDRE, até o momento:

MARIA NÚBIA, filha primogênita. Como o pai, sempre foi muito alegre e divertida. Fazia feliz a quem dela se apoximava.

MARIA NEIDE, uma lutadora. Puxou ao pai na inteligência e no traquejo. Relaciona-se bem com os que a rodeiam. Após muito trabalho burocrático, está deixando fluir a sua veia artística, revelando-se uma grande pintora.

ROBÉRIO, uma pessoa humana extraaordinária. Dedica-se ao Direito e faz da sua vocação, o motivo principal de sua vida, orientando os desinformados, com o sacerdócio da advocacia.
São suas filhas, Natasha e Rafaela. Ele é casado com a Aparecida.
Natasha casou-se com Alberto e é mãe de Laura.

NILMA, a provedora. Sua presença é o sustentáculo da casa. O carinho que dedica a todos da família, a faz respeitada e amada.

NEIVA, a companheira. Com a Nilma transforma a casa num verdadeiro porto seguro da família, ao acolher os que as solicitam.

NÍVEA, viúva de Airton, cuida do tesouro do casal, a linda Lívia, que só prazer lhe tem dado ao longo dos anos.

GLÁUCIA é feliz pelos dois Luís(seu marido e seu filho, Luizinho) que a amam e que enriquecem a sua vida.

NÍZIA, a nenem tão querida, é casada com o Fernando e sortuda por ser mãe de Fernanda e David, duas jóias que lhe ornamentam.

NEUMANN, casada com Arthur Narbal, é a mãe do Victor, o pai da Vitória e do Arthur Neto. 

ARMANDO é o pai do Stalin.



8ª PUBLICAÇÃO : ZEZÉ - MARIA JOSÉ DA ROCHA




MADRINHA ZEZÉ

Num 28 de março, fomos presenteados com o seu nascimento.


Fez seus estudos no Colégio Santa Cecília.


Professora formada, não se dedicou ao magistério por falta de vocação. Seu negócio era outro : - os números.
Como contadora, MADRINHA ZEZÉ, era uma excelente profissional; competente e dedicada, até demais.
Seu trabalho era a sua vida. Dedicava-se, sem limites, ao que fazia, tanto nos escritórios onde trabalhou, como nos trabalhos artesanais a que se dedicou, após a sua aposentadoria.
Revelou-se uma verdadeira artista.


Perfeccionista e caprichosa, botava sua alma em tudo que fazia. Era uma exímia profissional.
Moça muito inteligente e bem preparada, procurava a cada dia aperfeiçoar mais e mais a sua arte.


MADRINHA ZEZÉ era muito alegre, e compartilhava com todos o seu sucesso.


Fez de suas amigas, verdadeiras irmãs, salientando entre elas a amizade da Fransquinha e o amor que nutria pelo filho dessa amiga :- o Adamastor.
Foi muito amada e amante. Gostava da vida e de diversões.


Teve muitos amores de paixão, mas optou por ficar solteira e comandar, sozinha, a sua existência.

7ª PUBLICAÇÃO : MARIA DA ROCHA ALEXANDRE - TITIA



TITIA

Como a visita dos Reis Magos, ela também chegou naquele 6 de janeiro.
Amiga do "bem viver", casou-se duas vezes.
MARIA era uma pessoa que gostava muito de festas e badalações, muito embora a "síndrome do pânico" de que era portadora, não a deixasse livre para fazer o que sua alma almejava:-viver intensamente.
Passou grande parte de sua vida sem sair de casa, muito embora isso não a impedisse de acompanhar os acontecimentos e nem a privasse de ter uma vida social intensa.
Coreógrafa, ensaiava e dirigia peças teatrais (os dramas), representados por sua filha, Ivonete, seus sobrinhos e coleguinhas.
Festeira, organizava quermesses onde se disputava o título de rainha entre os partidos Azul e Encarnado.
Promovia bazares, tertúlias e baladas que eram realizados em sua própria casa. As festinhas dançantes tão esperadas, eram curtidas pela meninada.
Nos sábados de aleluia, era ela que fazia o testamento do Judas. Para os arraiás juninos, organizava as quadrilhas e improvisava a barraca dos quitutes.
MARIA era um verdadeiro "cupido", quando o negócio era namoro. Esse era um dos motivos de ser tão querida entre os jovens, e às vezes mal compreendida pelos adultos.


Em seu primeiro casamento, formou, juntamente com o Zé Leite, a FAMÍLIA ALEXANDRE FAÇANHA. Muito curto, o casamento foi logo desfeito, mas deixou uma pérola como herança:-a linda IVONETE, o fruto daquele amor primeiro.


IVONETE herdou da mãe o espírito festeiro. Muito família, dedicou toda a sua vida ao seu marido, Valderi (que há pouco partiu para a casa celestial), e conduz, como uma verdadeira amiga e companheira, as filhas : Silvana e Sueli.
SILVANA é casada com Luizinho Magalhães, titular do conjunto musical "Luizinho e Banda”. Ela é a mola mestra desse conjunto, a responsável e a coordenadora dos seus eventos.
SUELY é casada com o Ector Galvão. Ambos são funcionários da UNIFOR.

Em seu segundo casamento, MARIA ALEXANDRE desfrutou de um amor mais intenso. Seu casamento foi realizado em sua residência (pela impossibilidade emocional de sair de casa).
Teve 2 filhos com o Arteiro Queiroz e assim estava formada a FAMÍLIA ALEXANDRE QUEIROZ.


São frutos dessa união:


IVONE, jovem bonita e alegre. Casou-se com Salomão e gerou a MARISTER (moça serena e bem comportada-"os querer" da tia Madrinha Vivi). Atualmente, Ivone é casada com o Fábio.


ARTEIRINHO, era a cara do pai. Casou-se com a Simone. Partiu cedo deste mundo. São seus herdeiros :- Arteiro Neto e Lorena Mayara.
ARTEIRO NETO é um moço solteiro.
MAYARA CAETANO é casada e mãe de ISABELE e IAN , os queridinhos da família.

6ª PUBLICAÇÃO : TETELA - STELLA DA ROCHA ALEXANDRE




TETELA


Veio ao mundo num 5 de agosto.


Juntamente com a Vivi, fez do seu lar, o lar para os seus sobrinhos, chegando a tomar sob sua custódia dois deles: Marlene e Bilau, que tiveram todo o seu amor ao longo dos anos.

Madrinha Vivi e TETELA não economizavam esforços quando entrava em jogo o bem estar dos seus dois custodiados.

Amante da alegria, STELLA não se deixou abater por nada.
Com ela a tristeza não tinha vez. Superou com dignidade até o rompimento de seu noivado.


Amiga de todos, possuía um bom humor contagiante.


Muito otimista, tinha sempre uma palavra amiga para os que dela , um conselho procuravam.

Era uma "expert" na arte de reconciliar casais.

Enérgica, quando preciso, STELLA era uma doçura no trato com as crianças. Todas adoravam as suas brincadeiras.

5ª PUBLICAÇÃO : MADRINHA VIVI - ESTHER DA ROCHA ALEXANDRE




MADRINHA VIVI


Nasceu no dia 30 de janeiro.
É a mais velha das irmãs "da Rocha Alexandre".


Muito vaidosa, puxou aos pais, no capricho ao vestir e no cuidado com a aparência.
Conquistou vários pretendentes, mas, nenhum deles foi eleito no seu coração.


MADRINHA VIVI  dedicou toda a sua vida ao lar,  juntamente com sua irmã Stella.
Não confiava sua cozinha a ninguém, pois ela fazia questão de cuidar de sua alimentação.
Como boa "chefe", seus quitutes eram inigualáveis. Ainda hoje seus sabores são lembrados e repetidos pela família (embora não se acerte o ponto).


Muito dedicada aos sobrinhos, fez deles os herdeiros de seus conselhos e de sua sinceridade. 

O carinho que dedicava à Ivone e à Marister,  demonstrava quão comprometida ela estava com todos eles. 

MADRINHA VIVI era uma pessoa alegre e brincalhona, e encantava a todos com sua irreverência.
Muito católica, pertencia à Irmandade das Filhas de Maria.
Para os pobres de São Francisco deixou um de seus imóveis como herança.
Muito recatada e cuidadosa, suas vestes caprichadas revelavam seu compromisso com as boas virtudes.

4ª PUBLICAÇÃO : ANA SIMÕES DA COSTA - TIA NANE





ANA SIMÕES DA COSTA - TIA NANE (irmã de JOSÉ ALEXANDRE-meu avô materno)

COLABORAÇÃO DE ALBERTINO ALEXANDRE MACIEL 
(sobrinho de JOSÉ ALEXANDRE)

ANA SIMÕES (Nane), minha mãe, casou-se três vezes. A primeira foi com um tio dela, para impedir que ele fosse para o Amazonas, coisa comum na época. O enlace desfez-se logo na igreja, pois tudo acabou com: - um saindo por uma porta e o outro por outra. O casamento não impediu que ele fosse para o Acre, certamente ainda deixando-a na virgindade.
O segundo casamento foi com meu pai, Raimundo Nonato Maciel, que não teve a quiescência da minha avó Sinhazinha. Ela, minha avó, julgava-o incapaz de enfrentar a agricultura. Poucos anos depois do enlace, faleceu, deixando dois filhos: Vicência, que partiu desta ,em tenra idade, e eu, ALBERTINO.
O terceiro casamento de minha mãe, Nane, foi com Miguel Rodrigues Coelho. O casal teve os seguintes filhos: JOÃO, ALUÍSIO, LUÍS, PAULO, RAIMUNDA E MARIA.
RAIMUNDA SIMÕES GREGÓRIO: - casada com cidadão equilibrado, Vicente Gregório do Amaral, foi fiscal da Prefeitura de Aurora, com bons serviços prestadols à edilidade. Transferiu-se para Fortaleza, onde exerceu um comércio em companhia de um irmão.
São seus filhos: - Caita, Francisca Paula, Maria Auxiliadora, Maria Aparecida, Tadeu, Cicinho e Newton.

MARIA SIMÕES ALBUQUERQUE: - foi casada com Felizardo Alves de Albuquerque, alto comerciante em Aurora, e depois em Fortaleza. Deixou, depois de sua morte, uma plêiade de jovens, todos formados, como se segue: José Neco, medico anestesista; Lenilza, farmacêutica; Lisalma, professora; Lailzinha, formada em Direito e Fátima, formada em Farmácia.
Eu, ALBERTINO ALEXANDRE MACIEL(sobrinho de JOSÉ ALEXANDRE), sou fruto do segundo casamento de NANE com Raimundo Nonato. Por conveniência fui morar com minha avó, Sinhazinha, em Caiçara, após o terceiro casamento de minha mãe. Lá, a vida era bonançosa. Minha avó dispunha de certo recurso e tudo corria às mil maravilhas.
Com sua morte, no ano de 1918, vi-me obrigado a me transferir para Aurora, em busca de instruções, na casa do meu avô paterno, Luís Gonçalves Maciel, que era professor. Agradeço piamente tudo que me foi ministrado, mas não concordo com a rispidez com que eu era tratado, acostumado que era, com o carinho de vó Sinhazinha. Tudo, porém, acabou-se com a voragem do tempo.
Um dia, como que por um milagre divino, entendi de ir para o Seminário. Daquele instante em diante, não me faltou mais nada. Minha mãe, NANE, adorou minha resolução. E, não tendo condições de me colocar naquele Educandário, escreveu para seu irmão, JOSÉ ALEXANDRE, que morava em Fortaleza, pedindo ajuda. Ele prontamente atendeu a ela, enviando 50 mil réis. Com essa ajuda, ela me preparou de tudo, e eu, no tempo devido, me encaminhei ao Seminário do Crato, onde permaneci por 7 anos letivos. Um pequeno imprevisto aconteceu naquela época. A Coluna Prestes invadiu o Cariri, e o vigário de Aurora mandou um bilhete ao papai Miguel(meu padrasto), cujo teor era:- "Compadre Miguel, vá ou mande a toda pressa chamar Albertino e os meninos, pois os revoltosos invadiram o Cariri, e não é conveniente a ida deles agora". Voltamos, imediatamente, demorando mais ou menos 10 dias para seguir viagem.
A permanência no Seminário foi para mim, muito útil. Além de receber instruções linguísticas, aprendi a respeitar e ser respeitado. Aprendi a ser gente.
A minha vocação, depois de certo tempo estava fraquejando. Eu possuia alguns dotes sacerdotais, mas os mais necessários não me eram suficientes, e daí a fraqueza da vocação. Ela arrefeceu ainda mais com a minha presença no meio feminino, que foi uma gota d'água para abandonar a batina. Mesmo com o desejo de deixá-la, me conduzi à Fortaleza, entrando no Seminário da Prainha, passando ali, apenas 2 meses. Toda minha família condenou minha atitude, mas, no foro íntimo de cada um, ninguém pode mandar.
Fiquei então, na casa do TIO JOSÉ, procurando emprego, sem conseguir, até que certo dia, Monsenhor Antônio Tabosa Braga, muito amigo de meu tio, disse-lhe:-"JOSÉ ALEXANDRE, tem uma vaga de prefeito de disciplina, no Ginásio de Mossoró. Pergunte a seu sobrinho se ele quer." Eu fui logo consultado e aceitei com muito entusiasmo. No mesmo dia embarquei no navio chamado Poconê, em direção à Areia Branca.
Chegando no ancoradouro, desembarquei e me dirigi a um hotel, por sinal de Dona Raimun dinha. Alí, permaneci o resto do dia e a noite, seguindo no trem de Porto Franco, até o destino pretendido-Mossoró.
Fui recebido com muita atenção, e logo fiquei sabendo que receberia 90 mil réis mensais, com direito a refeição e dormida.
Passei a trabalhar como prefeito de disciplina e como professor do Curso de Admissão.
Após 1 ano naquela atividade, transportei-me para Areia Branca, como contratado da firma F.Souto, e depois passei a trabalhar por conta própria.
Permaneci naquela cidade por 20 anos. Consegui entrar no Lloyd Brasileiro, graças à influência do Sr.Celso Dantas, primo legítimo da minha esposa, Veriana, com quem me casei em 1938.
Nosso casamento já faz 63 anos, e , durante todo esse tempo, vivemos harmoniosamente.
Da nossa união, nasceram vários filhos, todos rio-grandenses do norte, menos, José Wellington que é pernambucano.
São meus filhos: Jackson, José de Anchieta, Paula Franssinete, Anamélia, Albertino Filho (Maciel), Wellington, Newton e José Wellington.
São filhos de:
JACKSON.......................Érika e Tereza
FRANSSINETE.............Alexandre, Ana Paula e Ana Karina, essa última, mãe de LUCAS, meu
primeiro bisneto
ANAMÉLIA....................Carlinhos e Bruna
MACIEL..........................Alexandra, Marcela, Renata e Leonardo
NEWTON........................Mayumi e Terume
JOSÉ WELLINGTON...Gustavo e Mariana.

Dos 63 anos de casamento com Veriana, 20 deles vivi em Areia Branca, no Rio Grande do Norte. Atualmente, com os meus 90 janeiros, continuo residindo em Recife, cidade que adotei. Vivo muito feliz ao lado de minha esposa, com o carinho de meus filhos, netos e do mais novo da família, meu querido bisneto, LUCAS."
(Albertino está agora, ao lado do PAI ETERNO)- DEUS, O GUARDE !
 

 
ANA SIMÕES DA COSTA (irmã de JOSÉ ALEXANDRE-meu avô materno)





COLABORAÇÃO DE ALBERTINO ALEXANDRE MACIEL(sobrinho de  JOSÉ ALEXANDRE)

ANA SIMÕES(Nane), minha mãe, casou-se três vezes. A primeira foi com um tio dela, para impedir que ele fosse para o Amazonas, coisa comum na época. O enlace desfez-se logo na igreja, pois tudo acabou com: - um saindo por uma porta e o outro por outra. O casamento não impediu que ele fosse para o Acre, certamente ainda deixando-a na virgindade.
O segundo casamento foi com meu pai, Raimundo Nonato Maciel, que não teve a quiescência da minha avó Sinhazinha. Ela, minha avó, julgava-o incapaz de enfrentar a agricultura. Poucos anos depois do enlace, faleceu, deixando dois filhos: Vicência, que partiu desta ,em tenra idade, e eu, ALBERTINO.
O terceiro casamento de minha mãe, Nane, foi com Miguel Rodrigues Coelho. O casal teve os seguintes filhos: JOÃO, ALUÍSIO, LUÍS, PAULO, RAIMUNDA E MARIA.
RAIMUNDA SIMÕES GREGÓRIO: - casada com cidadão equilibrado, Vicente Gregório do Amaral, foi fiscal da Prefeitura de Aurora, com bons serviços prestadols à edilidade. Transferiu-se para Fortaleza, onde exerceu um comércio em companhia de um irmão.
São seus filhos: - Caita, Francisca Paula, Maria Auxiliadora, Maria Aparecida, Tadeu, Cicinho e Newton.

MARIA SIMÕES ALBUQUERQUE: - foi casada com Felizardo Alves de Albuquerque, alto comerciante em Aurora, e depois em Fortaleza. Deixou, depois de sua morte, uma plêiade de jovens, todos formados, como se segue: José Neco, medico anestesista; Lenilza, farmacêutica; Lisalma, professora; Lailzinha, formada em Direito e Fátima, formada em Farmácia.
família albertino
zé wellington
lizalma,lailzinha,fátima, lenilza
anamélia

3ª PUBLICAÇAO : FAMÍLIA "DA ROCHA ALEXANDRE"- AVÓS: ZÉ ALEXANDRE E MARIETA

 
VOVÔ ZÉ ALEXANDRE
                  e
VOVÓ MARIETA(meus avós  maternos), os pais de d.ESTELITA


JOSÉ ALEXANDRE , partindo de Aurora, interior do Ceará, sem o consentimento de seus pais, veio para Fortaleza, fugindo, certamente, das agruras da seca. Até Icó, ele percorreu o caminho, a pé. Pegando caronas... e com muito sacrifício, chegou à cidade grande (Fortaleza), com o intuito de fazer fortuna.
Hospedou-se, inicialmente, na casa do amigo, Bodoco.

ZÉ ALEXANDRE começou sua vida profissional tecendo fio de algodão e fazendo varanda pra rede de dormir.
Homem trabalhador, persistente e vencedor, fez da vida a sua Faculdade, pois naquela época os estudos acadêmicos eram escassos ou inexistentes, por essas bandas.
Como autodidata, empreendeu-se por várias profissões.
Foi professor, comerciante, administrador e por fim, proprietário de quase todos os imóveis, situados nas imediações das ruas Tereza Cristina, Padre Mororó e adjacências, no bairro Farias Brito.

Casou-se com dona MARIETA, uma viúva, filha do "mestre Rocha, e com ela sempre residiu naquele bairro de Otávio Bonfim.
As ruas Tereza Cristina e Justiniano de Serpa, serviram de ninho para a prole do casal.

Tiveram 7 filhos, formando, assim, a FAMÍLIA DA ROCHA ALEXANDRE, que, além de minha mãe, ESTELITA, era composta pelos seus irmãos: Anthenor, Vivi, Stella, Maria, Zézé e Armando ( esse último partiu cedo, não chegou à idade adulta).

As filhas de ZÉ ALEXANDRE E MARIETA, estudaram no Colégio da Imaculada Conceição - das irmãs de caridade; e seu varão, Anthenor, frequentou o Seminário da Prainha, sendo contemporâneo de D.Helder Câmara, futuro arcebispo de Recife.
A família participou ativamente, da construção da Igreja de Nossa Senhora das Dores (da Ordem dos Frades Menores de Santo Antônio), naquele bairro. Minha mãe chegou a relatar que, quando criança, em suas brincadeiras infantis, chegou a carregar, juntamente com seus irmãos, pedras para a construção daquele templo sagrado.
Muito católicos e muito queridos, ZÉ ALEXANDRE e MARIETA, foram grandes colaboradores do Arcebispado de Fortaleza.
ZÉ ALEXANDRE, juntamente com o Sr.Ângelo Rattacaso, um italiano amigo, radicado no Ceará, participavam das associações mantidas pela Igreja. ZÉ ALEXANDRE pertencia à Ordem Terceira de São Francisco.

A última residência do casal, ZÉ ALEXANDRE e MARIETA, foi construída à Rua Justiniano de Serpa, 222, ao lado do convento dos frades de Santo Antônio, o que veio estreitar, mais e mais, o contato da família com aquela irmandade religiosa.
ZÉ ALEXANDRE era um verdadeiro franciscano, humilde e com votos de pobreza; mas isso não o impedia de ser também um homem elegante e cuidadoso com sua aparência, só vestindo terno branco de linho, chapéu de massa e relógio de algibeira, indumentária indispensável aos "gentlemans" da época.
Sua esposa, MARIETA, não ficava atrás, passando às filhas o porte de elegância que a caracterizava.

Muito caridoso, ZÉ ALEXANDRE não media esforços pra ajudar os menos favorecidos daquela região em que morava.
No Beco dos Pintos, "uma vila" de sua propriedade, onde habitava a Família Pinto (daí o nome do aglomerado), ele construia casinhas para abrigar gente humilde. Muitas vezes, os aluguéis, embora insignificantes, não eram pagos pelos inquilinos, e em outras, os terrenos eram por ele cedidos a pessoas carentes para ali construirem suas moradias.

A partida de MARIETA deixou um imenso vazio no seio da família. Suas filhas souberam levar com dignidade e honradez o comando da casa. 

Com o passar do tempo, vendo a família refeita do trauma, ZÉ ALEXANDRE prontificou-se a constituir uma nova família ao lado da jovem Lúcia, que lhe deu duas filhas: Francisca Maria e Lucineide, formando a FAMÍLIA ABREU ALEXANDRE.

Patriarca enérgico, mas também bondoso, ZÉ ALEXANDRE deixou a seus filhos o legado do bom exemplo e do homem sério que era. Deixou também uma herança de imóveis, cuja renda, além de suprir por toda a vida as despesa de suas três filhas solteiras, iria aumentar o patrimônio de todos os seus descendentes.
Em sua homenagem, por decisão da Prefeitura Municipal de Fortaleza, o "Beco dos Pintos" passou a levar o nome de RUA JOSÉ ALEXANDRE.

2ª PUBLICAÇÃO : FAMÍLIA "ALEXANDRE DA COSTA" - O COMEÇO DOS "ALEXANDRE"





 JOÃO ALEXANDRE DA COSTA  e  MARIA BATISTA DE LIMA  (meus bisavós)

OS PAIS DO VOVÔ  ZÉ ALEXANDRE, ( pai de d.ESTELITA)


Enquanto aqui em Fortaleza, "papai Rocha" e "mamãe Lídia" se enamoravam e constituíam uma família (num lugar chamado Caiçara, distante meia légua da cidade de AURORA, interior sul do Ceará), JOÃO ALEXANDRE DA COSTA e MARIA BATISTA DE LIMA, também se uniam pela lei de Deus, e formavam a FAMÍLIA ALEXANDRE DA COSTA, composta por Maria, Nane, Raimunda, Joaninha, Pedro, Antônio, Nenel e JOSÉ ALEXANDRE (esse último, meu avô materno).

São filhos de:


MARIA...................Zefinha, Liquinha, Eloísa, Chichico e Aluísio;
NANE.....................Maria Simões, Albertino, Raimunda, João, Aluísio, Paulo
e Luiz;
RAIMUNDA............ João Simões, José, Geraldo, Antônio, Paulo, Francisco,
Eloy, Júlia, Idália e Maria;
JOANINHA..............Elisa, Carmelita, Rosa, Odilon, Jorge, Enedina, Francisco,
Vilany e Honório;
PEDRO....................Maria Emília e Margarida;
ANTÔNIO................Eurídice, Nina, Francisco, Gerson e Doralice;
NENEL.....................Francisca, Maria, Rosa, Raimunda e Ana;
MIGUEL...................Expedito, José, Manuel, Maria, Terezinha, Vicência e
Alzira;
VICENTE.................solteiro, foi embora para o Amazonas e não se soube
mais notícias dele... e

ZÉ ALEXANDRE...(meu avô materno), nascido em 14 de março de 1884. Zé Alexandre casou-se com a MARIETA, filha do “mestre Rocha” e vovó Lídia (da publicação passada), e constituíram a FAMÍLIA DA ROCHA ALEXANDRE, que será relatada no próximo capítulo.

O casal JOÃO ALEXANDRE DA COSTA e MARIA BATISTA DE LIMA(de Aurora) teve 10 filhos e 56 netos. Alguns desses filhos adotaram como sobrenome o ALEXANDRE DA COSTA, outros, BATISTA DE LIMA e alguns SIMÕES.


Outros dados:

Citarei a seguir alguns filhos de alguns sobrinhos de ZÉ ALEXANDRE dos quas me são mais familiares.

SOBRINHOS SEUS FILHOS
Zefinha...................................Zuleica, Zenaide, Zé Carlos, Jair,

Juremir, Joãozinho, Zuleide e
Juvêncio.
Chichico.................................Carlinhos, Suzete, Fátima, Tarcísio,
Célio.
Maria Simões.......................Lizalma, Lenilza, Zé Neco, Fátima e
Lailzinha.
Albertino..............................Franssinete, Jackson, Anamélia,
Maciel, Neston, Wellington,
Anchieta e José Wellington.
Paulo.....................................Zé Milton
 
 

ABAIXO FOTO DE JOSÉ ALEXANDRE (MEU AVÔ) EM DIVERSAS IDADES: