VOVÔ ZÉ ALEXANDRE
e
VOVÓ MARIETA(meus avós maternos), os pais de d.ESTELITA
JOSÉ ALEXANDRE , partindo de Aurora, interior do Ceará, sem o
consentimento de seus pais, veio para Fortaleza, fugindo, certamente,
das agruras da seca. Até Icó, ele percorreu o caminho, a pé. Pegando
caronas... e com muito sacrifício, chegou à cidade grande (Fortaleza),
com o intuito de fazer fortuna.
Hospedou-se, inicialmente, na casa do amigo, Bodoco.
ZÉ ALEXANDRE começou sua vida profissional tecendo fio de algodão e fazendo varanda pra rede de dormir.
Homem trabalhador, persistente e vencedor, fez da vida a sua Faculdade,
pois naquela época os estudos acadêmicos eram escassos ou inexistentes,
por essas bandas.
Como autodidata, empreendeu-se por várias profissões.
Foi professor, comerciante, administrador e por fim, proprietário de
quase todos os imóveis, situados nas imediações das ruas Tereza
Cristina, Padre Mororó e adjacências, no bairro Farias Brito.
Casou-se com dona MARIETA, uma viúva, filha do "mestre Rocha, e com ela sempre residiu naquele bairro de Otávio Bonfim.
As ruas Tereza Cristina e Justiniano de Serpa, serviram de ninho para a prole do casal.
Tiveram 7 filhos, formando, assim, a FAMÍLIA DA ROCHA ALEXANDRE, que,
além de minha mãe, ESTELITA, era composta pelos seus irmãos: Anthenor,
Vivi, Stella, Maria, Zézé e Armando ( esse último partiu cedo, não
chegou à idade adulta).
As filhas de ZÉ ALEXANDRE E MARIETA,
estudaram no Colégio da Imaculada Conceição - das irmãs de caridade; e
seu varão, Anthenor, frequentou o Seminário da Prainha, sendo
contemporâneo de D.Helder Câmara, futuro arcebispo de Recife.
A
família participou ativamente, da construção da Igreja de Nossa Senhora
das Dores (da Ordem dos Frades Menores de Santo Antônio), naquele
bairro. Minha mãe chegou a relatar que, quando criança, em suas
brincadeiras infantis, chegou a carregar, juntamente com seus irmãos,
pedras para a construção daquele templo sagrado.
Muito católicos e muito queridos, ZÉ ALEXANDRE e MARIETA, foram grandes colaboradores do Arcebispado de Fortaleza.
ZÉ ALEXANDRE, juntamente com o Sr.Ângelo Rattacaso, um italiano amigo,
radicado no Ceará, participavam das associações mantidas pela Igreja. ZÉ
ALEXANDRE pertencia à Ordem Terceira de São Francisco.
A última
residência do casal, ZÉ ALEXANDRE e MARIETA, foi construída à Rua
Justiniano de Serpa, 222, ao lado do convento dos frades de Santo
Antônio, o que veio estreitar, mais e mais, o contato da família com
aquela irmandade religiosa.
ZÉ ALEXANDRE era um verdadeiro
franciscano, humilde e com votos de pobreza; mas isso não o impedia de
ser também um homem elegante e cuidadoso com sua aparência, só vestindo
terno branco de linho, chapéu de massa e relógio de algibeira,
indumentária indispensável aos "gentlemans" da época.
Sua esposa, MARIETA, não ficava atrás, passando às filhas o porte de elegância que a caracterizava.
Muito caridoso, ZÉ ALEXANDRE não media esforços pra ajudar os menos favorecidos daquela região em que morava.
No Beco dos Pintos, "uma vila" de sua propriedade, onde habitava a
Família Pinto (daí o nome do aglomerado), ele construia casinhas para
abrigar gente humilde. Muitas vezes, os aluguéis, embora
insignificantes, não eram pagos pelos inquilinos, e em outras, os
terrenos eram por ele cedidos a pessoas carentes para ali construirem
suas moradias.
A partida de MARIETA deixou um imenso vazio no seio
da família. Suas filhas souberam levar com dignidade e honradez o
comando da casa.
Com o passar do tempo, vendo a família refeita do
trauma, ZÉ ALEXANDRE prontificou-se a constituir uma nova família ao
lado da jovem Lúcia, que lhe deu duas filhas: Francisca Maria e
Lucineide, formando a FAMÍLIA ABREU ALEXANDRE.
Patriarca enérgico,
mas também bondoso, ZÉ ALEXANDRE deixou a seus filhos o legado do bom
exemplo e do homem sério que era. Deixou também uma herança de imóveis,
cuja renda, além de suprir por toda a vida as despesa de suas três
filhas solteiras, iria aumentar o patrimônio de todos os seus
descendentes.
Em sua homenagem, por decisão da Prefeitura Municipal
de Fortaleza, o "Beco dos Pintos" passou a levar o nome de RUA JOSÉ
ALEXANDRE.

VOVÔ ZÉ ALEXANDRE
e
VOVÓ MARIETA(meus avós maternos), os pais de d.ESTELITA
JOSÉ ALEXANDRE , partindo de Aurora, interior do Ceará, sem o consentimento de seus pais, veio para Fortaleza, fugindo, certamente, das agruras da seca. Até Icó, ele percorreu o caminho, a pé. Pegando caronas... e com muito sacrifício, chegou à cidade grande (Fortaleza), com o intuito de fazer fortuna.
Hospedou-se, inicialmente, na casa do amigo, Bodoco.
ZÉ ALEXANDRE começou sua vida profissional tecendo fio de algodão e fazendo varanda pra rede de dormir.
Homem trabalhador, persistente e vencedor, fez da vida a sua Faculdade, pois naquela época os estudos acadêmicos eram escassos ou inexistentes, por essas bandas.
Como autodidata, empreendeu-se por várias profissões.
Foi professor, comerciante, administrador e por fim, proprietário de quase todos os imóveis, situados nas imediações das ruas Tereza Cristina, Padre Mororó e adjacências, no bairro Farias Brito.
Casou-se com dona MARIETA, uma viúva, filha do "mestre Rocha, e com ela sempre residiu naquele bairro de Otávio Bonfim.
As ruas Tereza Cristina e Justiniano de Serpa, serviram de ninho para a prole do casal.
Tiveram 7 filhos, formando, assim, a FAMÍLIA DA ROCHA ALEXANDRE, que, além de minha mãe, ESTELITA, era composta pelos seus irmãos: Anthenor, Vivi, Stella, Maria, Zézé e Armando ( esse último partiu cedo, não chegou à idade adulta).
As filhas de ZÉ ALEXANDRE E MARIETA, estudaram no Colégio da Imaculada Conceição - das irmãs de caridade; e seu varão, Anthenor, frequentou o Seminário da Prainha, sendo contemporâneo de D.Helder Câmara, futuro arcebispo de Recife.
A família participou ativamente, da construção da Igreja de Nossa Senhora das Dores (da Ordem dos Frades Menores de Santo Antônio), naquele bairro. Minha mãe chegou a relatar que, quando criança, em suas brincadeiras infantis, chegou a carregar, juntamente com seus irmãos, pedras para a construção daquele templo sagrado.
Muito católicos e muito queridos, ZÉ ALEXANDRE e MARIETA, foram grandes colaboradores do Arcebispado de Fortaleza.
ZÉ ALEXANDRE, juntamente com o Sr.Ângelo Rattacaso, um italiano amigo, radicado no Ceará, participavam das associações mantidas pela Igreja. ZÉ ALEXANDRE pertencia à Ordem Terceira de São Francisco.
A última residência do casal, ZÉ ALEXANDRE e MARIETA, foi construída à Rua Justiniano de Serpa, 222, ao lado do convento dos frades de Santo Antônio, o que veio estreitar, mais e mais, o contato da família com aquela irmandade religiosa.
ZÉ ALEXANDRE era um verdadeiro franciscano, humilde e com votos de pobreza; mas isso não o impedia de ser também um homem elegante e cuidadoso com sua aparência, só vestindo terno branco de linho, chapéu de massa e relógio de algibeira, indumentária indispensável aos "gentlemans" da época.
Sua esposa, MARIETA, não ficava atrás, passando às filhas o porte de elegância que a caracterizava.
Muito caridoso, ZÉ ALEXANDRE não media esforços pra ajudar os menos favorecidos daquela região em que morava.
No Beco dos Pintos, "uma vila" de sua propriedade, onde habitava a Família Pinto (daí o nome do aglomerado), ele construia casinhas para abrigar gente humilde. Muitas vezes, os aluguéis, embora insignificantes, não eram pagos pelos inquilinos, e em outras, os terrenos eram por ele cedidos a pessoas carentes para ali construirem suas moradias.
A partida de MARIETA deixou um imenso vazio no seio da família. Suas filhas souberam levar com dignidade e honradez o comando da casa.
Com o passar do tempo, vendo a família refeita do trauma, ZÉ ALEXANDRE prontificou-se a constituir uma nova família ao lado da jovem Lúcia, que lhe deu duas filhas: Francisca Maria e Lucineide, formando a FAMÍLIA ABREU ALEXANDRE.
Patriarca enérgico, mas também bondoso, ZÉ ALEXANDRE deixou a seus filhos o legado do bom exemplo e do homem sério que era. Deixou também uma herança de imóveis, cuja renda, além de suprir por toda a vida as despesa de suas três filhas solteiras, iria aumentar o patrimônio de todos os seus descendentes.
Em sua homenagem, por decisão da Prefeitura Municipal de Fortaleza, o "Beco dos Pintos" passou a levar o nome de RUA JOSÉ ALEXANDRE.
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