quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

25ª PUBLICAÇÃO : JOSÉ ALEXANDRE ROLIM - ZELITO


ZELITO

Filho de João de Oliveira Rolim e Estelita Alexandre Rolim , e apadrinhado pelo amigo da família, Ângelo Rattacaso, nasceu no dia 13 de fevereiro, JOSÉ ALEXANDRE ROLIM (ZELITO) : o nosso ALEXANDRE, como era conhecido. É o terceiro filho, e o primeiro varão de uma prole de doze.
Muito querido por seus pais e pelo avô, Zé Alexandre, ZELITO iniciou sua educação no Instituto Padre Anchieta, sob a direção do "seu" Silva, educador rígido e disciplinar. Passou, então, ao LICEU , onde continuou e concluiu os seus estudos.
Quando criança, participava da "cruzadinha" da Igreja N.Sra.das Dores, em Otávio Bonfim, sob a orientação de Frei Teodoro. Além de acólito (ajudante de missa), ZELITO era atleta de futebol do time daquela paróquia, onde abrilhantava os campeonatos e onde fez muitas amizades que perdurariam por toda a sua vida.
Foi um AMANTE DO TRABALHO, um apreciador da boa música, um exímio torcedor do Ceará Sporting Club e um amigo dos seus amigos.
Desde cedo, demonstrou a garra que o tornaria um trabalhador nato (sua marca registrada). Ainda menino, de calças curtas, conseguiu seu primeiro emprego, trabalhando num posto de aluguel de carros, na praça da matriz daquele bairro.

Pelas mãos de seu pai, funcionário fundador do Banco do Nordeste, ZELITO foi apresentado ao Dr.Afrânio, titular do Cartório Ponte, e, com apenas 14 anos, passou a trabalhar naquele estabelecimento cartorário como auxiliar aprendiz.
Sempre demonstrou muito interesse em aprender. E... levando muito a sério as tarefas que lhe eram atribuídas, logo começou a galgar, em passos rápidos, uma carreira brilhante.

Com 19 anos, prestando compromisso, foi nomeado Escrevente.
A dedicação que mantinha ao seu trabalho, a sua responsabilidade e o seu amor ao Cartório Ponte, fizeram com que, em pouco tempo, ele já liderasse o setor de Escrituras. Naquela ocasião, em 1961, ele casou-se com Zeneida Moura, e dessa união nasceram 4 filhos.
Sua responsabilidade cresceu ainda mais com o nascimento de sua prole.
ZELITO não escolhia dia nem hora para trabalhar. Fazia do seu lar, uma extensão do Cartório, quando levava pra casa as tarefas que não conseguia concluir no trabalho. Com essa dedicação e esforço, mais e mais ia crescendo a confiança que a ele era depositada pelo Dr.Afrânio. O respeito e a admiração que o ALEXANDRE tinha pelo seu mestre, os fizeram amigos e confidentes.

Alexandra, sua primogênita; seguida de Solange, sua substituta; Alexandre Filho, seu varão e Estelita Neta, sua caçula. “Esse” era todo o seu tesouro.
ALEXANDRE, passou então a se desdobrar, mais ainda, no seu trabalho, para ver esse tesouro crescer, e ver facilitadas as suas vidas. Deu-lhes a educação e o exemplo do homem trabalhador que era. Como bom pai, queria deixar aos filhos a herança do saber, e para isso trabalhou com afinco. Conseguiu o almejado.

Em 14 de janeiro de 1973, ALEXANDRE foi designado Substituto e Interino daquela casa cartorária.
Naquele momento, sua responsabilidade tornou-se ainda maior. Viu-se muitas vezes a comandar o "seu" cartório, nas ausências do Dr.Afrânio, e aquilo o deixava, cada vez mais, engajado no que fazia.
Como Escrevente Substituto do Cartório do 1º Ofício de Tabelionato de Notas e Protesto de Títulos, ALEXANDRE solicitou sua efetivação no referido cargo, quando fosse concedida a aposentadoria do seu mestre.

Em 23 de abril de 1986, pelo processo 0924/86, foi declarado efetivado no cargo de Tabelião.
Com a mesma garra do início, ALEXANDRE passou a comandar o "velho" cartório, agora revestido de uma nova roupagem, a partir de novas instalações.
Um novo prédio se fez surgir, com uma reforma, para maior conforto de sua clientela; a informatização se fez necessária, e um novo impulso foi dado ao Cartório Ponte. Para isso requisitou os seus filhos que o vieram ajudar nessa nova luta, fazendo-os , também, parte daquela família cartorária. Naquela ocasião, aquele estabelecimento já era o seu Primeiro Lar, ao ter toda a sua família ao seu redor, todos os dias, o dia todo, com ele trabalhando.
Transferiu a sua vida para o seu cartório. Já não ia mais almoçar em casa. O seu trabalho transformou-se no pico de sua existência.

Cada vez mais crescia a sua dedicação, ao ponto de sublimar o seu sofrimento, quando se viu acometido de uma doença fatal que o afastaria mais tarde de seu campo de batalha.
Naquela ocasião, passou a levar para fazer em casa, as tarefas principais, pois seu corpo, sofrido pela doença, pedia um certo repouso.
Sua permanência no cartório passou a ser cada vez mais escassa. Viu-se delegando poderes aos que, enfim, estavam a lhe substituir.
Mesmo delegando poderes, ALEXANDRE não abandonou, por nem um momento, o comando de sua nau. Diariamente, ele queria saber o que estava, lá, se passando, e para isso tinha os seus fiéis filhos como informantes.
Assim ele permaneceu por 9 longos meses de sofrimento. O corpo se abatia com a doença, mas sua alma a ignorava.
Como um guerreiro e um bravo, lutava, incansavelmente, a cada minuto, com todas as suas forças, para permanecer conosco. Foi uma "luta braba!"...Mas Deus queria fazer dele um alguém maior, e para isso o chamou tão cedo, para tristeza de toda uma família e dos inúmeros amigos que amealhou pela vida afora.
Como um bravo viveu...e como um bravo partiu! A morte não o derrubou, pois permaneceu de pé...e nem o fará esquecido, pois ele continua vivo pelos filhos e por seu trabalho eternizado.

Partiu no dia 09 de março de 1992, como um herói:- lutando e vencendo. Um herói não perde uma luta, apenas uma batalha. Essa luta continuou no CARTÓRIO ALEXANDRE ROLIM, sonho idealizado por seu titular maior e concretizado pelos que continuam a amá-lo: seus filhos, que constituem a FAMÍLIA MOURA ROLIM:-

ALEXANDRA, muito coerente e organizada, é a multiplicadora dos bens da família. Tem um espírito econômico e se destaca como uma verdadeira investidora.
Foi casada com o Roberto, e Deus lhe premiou com a linda Roberta, mãe da Lara e do Daniel.
Em segundas núpcias, com o Paulo, nasceu Paulinho, menino dócil, educado e também muito bonito, como o avô.
Paulinho casou-se com a Sarah e é pai da Maria Paula.

SOLANGE, pessoa humilde, alegre e confiante, foi escolhida pelo pai, a lhe substituir no comando do Cartório. A justiça que a caracteriza, faria dela uma boa administradora no comando daquele estabelecimento.
Casou-se em primeiras núpcias com o Williams e nasceu o Mota Neto, pai do Rafael. Com o Ânderson teve a Sara e o filhinho, também, Ânderson.

ALEXANDRE FILHO, amante da equitação, adora cavalgar, e está se revelando um bom empreendedor. Casou-se com a Jênifer e nasceu o Alexandre Neto para completar a felicidade do papai coruja . Em segundas núpcias, com Alessandra é o pai da Aléxia.

ESTELITA NETA, por sua meiguice, conquista a todos. Foi casada com o Êmerson, e teve a Elisa.

Todos juntos lutam, e nós todos torcemos, para que A JUSTIÇA seja feita , e os bens suspensos lhes voltem ao comando.
A JUSTIÇA DE DEUS TARDA, MAS NÃO FALHA! Disso temos certeza.



24ª PUBLICAÇÃO : MARIOU ALEXANDRE ROLIM

                                                                   












MARIOU

Dia 26 de janeiro, veio ao mundo a MARIOU.
Apesar de segunda filha do casal JOÃO e ESTELITA, passou a ser, verdadeiramente, a primeira, uma vez que a Marlene já estava sendo cuidada pelos avós maternos. Ela passou algum tempo sendo a princesa da casa, até que, com a chegada dos novos filhos, seu trono foi sendo dividido.
É afilhada do Sr.Chico Martins , antigo político e fazendeiro de Mombaça, ( amigo de seu pai).

Começou a trabalhar muito cedo, atropelando a fase dos estudos. Mas, após alguns anos, voltou aos bancos escolares, com afinco e garra, fazendo o Curso de Contabilidade, no Colégio Carlos de Carvalho, à noite, conciliando com a profissão que já exercia.
Trabalhou no Banco Francês e Brasileiro, e, logo, passou à chefia da contabilidade daquele estabelecimento de crédito.

Casou-se com o Zé Alberto, jovem formoso, natural de Lavras da Mangabeira. Com ele teve 4 lindos filhos, iniciando a FAMÍLIA ROLIM SANTOS RODRIGUES.

Do Banco Francês, Mariou foi trabalhar por conta própria, após passar por outras empresas. Por muito tempo foi a mola mestra de sua família.

Mulher forte, MARIOU sempre foi muito batalhadora, não se deixando abater por nada. A tudo vence. Sua força de vontade e resistência, causa admiração a quem a conhece.
Muito comunicativa e autêntica, não leva desaforo pra casa. Resolve tudo na hora. Por sua sinceridade, chega ,às vezes, a incomodar quem não conhece seu temperamento impetuoso.
Somente, agora, se dedica, realmente, à vida do lar. As prendas domésticas não eram o seu fraco- até por falta de tempo, pois passou a vida a trabalhar fora. No entanto, está curtindo esses afazeres, seus trabalhos artísticos manuais, como também os netos que estão a solicitar a sua atenção.

São filhos de MARIOU e ZÉ ALBERTO:

ALBERTO JÚNIOR, casado com Tânara. É pai de Ranare e Rânata;

CLÁUDIA, única filha mulher do casal. Casou-se com o Giovani, e dessa união nasceram 3 lindos garotos:
Giovani Filho, o querido da vovó. Menino inteligente e gracioso, cursando a Faculdade de Enfermagem;
Ítalo, que era apaixonado pelo avô, cursa a Faculdade de Engenharia;
Giovanna, a caçula, é a princesa da família. Sua beleza de adolescente merece um destaque especial. Bem educada, demonstra um verdadeiro entrosamento com todos, apesar da pouca idade. Tudo se deve à educação "light" que recebe dos pais.

CLÁUDIO, o queridinho da mamãe, está ocupando o vazio deixado pelo pai, no coração da MARIOU. Toda a sua atenção é agora voltada pra ele. Casado com a Luciana, é o pai do David.

ESTÉLIO, o último filho, casou-se com Aline e mora em Crateús. Da união nasceram duas lindas garotas: a Stéffani e a Vitória, aumentando ainda mais a essência da família.






quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

23ª PUBLICAÇÃO : MARLENE ALEXANDRE ROLIM



MARLENE


MARLENE é a primogênita da FAMÍLIA ALEXANDRE ROLIM .
Naquele 1º de janeiro, nascia a primeira descendente do casal João Rolim e Estelita.
Muito querida pelos avós maternos e também padrinhos, Zé Alexandre e Marieta, foi por eles educada desde pequenina. Uma coisa que era provisória, perdurou por toda a vida. Ela não mais voltou para a companhia dos pais.

MARLENE era uma criança muito feliz e muito estimulada. Com apenas 4 anos de idade, fez sua primeira comunhão, incentivada e preparada que foi por Frei Aurélio, pároco da Igreja Nossa Senhora das Dores, e muito amigo da família. Como um prodígio de menina, desde aquela tenra idade, fazia a coroação de Nossa Senhora, nas festas de maio, realizadas naquela paróquia. Isso deixava orgulhosa toda a família.
Seu avô, Zé Alexandre, foi o provedor de seu sustento e de sua instrução. Dava-lhe tudo do bom e do melhor.

Foi educada num dos melhores colégios da época, o Ginásio Santa Cecília, de propriedade de Dona Almerinda Albuquerque, hoje pertencendo às Religiosas da Instrução Cristã. Aluna estudiosa, terminou o Curso Normal naquele estabelecimento ( já no comando das freiras), e, após cursar a Faculdade de Filosofia, incentivada que foi pelo seu mestre primário, Sr.Silva, se fez doutora em Línguas Neolatinas, optando pela especialidade em Francês.
Com a partida de seu avô, suas tias: Vivi e Stella, continuaram a missão de educá-la, e, com muito carinho, cuidaram de sua vida. Seu convívio com as tias foi muito salutar. Muito querida, era muito paparicada. A vida sempre lhe sorriu.

MARLENE a princípio, foi professora de Francês em diversos colégios da capital. Passou também a ensinar na Universidade Estadual do Ceará, na Escola Técnica, e na Aliança Francesa. Atualmente, é professora atuante do CLEC-Centro de Línguas Estrangeiras do (cefet) Ceará.

MARLENE também participa de grupos, amantes do canto, onde cultiva aquela arte como um lazer. Já gravou alguns CDs do Grupo das Quartas ( que se reúne toda semana no BNB Clube da Av.Santos Dumont); faz parte do grupo “Canta Cantigas"- Aninha/ Piragibe e outros, com sua cantoria às 6ªs feiras; frequenta os saraus organizados pelo casal, “Rose e Dr.Maurício Benevides”; atua em alguns programas radiofônicos (como convidada) e sempre é requisitada a cantar as belas canções, tão bem selecionadas de seu repertório. É uma fã ardorosa de Edith Piaft.

Teve alguns amores na adolescência , mas preferiu curtir uma vida “independente”. O casamento não lhe fez falta. É uma pessoa autosuficiente e muito feliz por ter participado da educação de sua sobrinha, Lorena, por quem tem verdadeira paixão. Atualmente ajuda na formação do sobrinho, Régis (filho da Lorena) a quem adora.

MARLENE é uma pessoa completa e realizada. A solidão não tem vez em sua vida, nem consta em seu dicionário. Faz da família de sua irmã, Marliete, um aconchego a mais à sua vida. Ao longo do tempo, vem curtindo e participando ativamente da vida daqueles sobrinhos queridos, como se, filhos seus, fossem. Muito querida por eles, dedica-lhes todo o seu amor e tudo faz para o bem estar de todos eles.

MARLENE gosta de viajar, e já foi diversas vezes à Paris.
É uma pessoa ativa, e não perde oportunidade de se divertir em festas e passeios, na companhia de seus irmãos, de suas cunhadas, da família de sua querida, Lorena e dos amigos que sempre a solicitam. Totinha, Régis e Victor (também companheiros dessas “jornadas”) vêem nela um exemplo de força e altivez.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

22ª PUBLICAÇÃO : ESTELITA (da Rocha) ALEXANDRE ROLIM



MATRIARCA  DA FAMÍLIA ALEXANDRE ROLIM


22ª PUBLICAÇÃO...(clique em "continuar lendo")

ESTELITA (da Rocha) ALEXANDRE ROLIM

Naquele 18 de maio de 1918, Deus fazia nascer à Rua Tereza Cristina, 1782, em Fortaleza, a mais linda das flores do NOSSO JARDIM.
Havia despertado, naquele dia, um botão de rosa que no futuro se transformaria numa GRANDE MULHER.
Chegava ao mundo, embalada pelos anjos e querubins, o quinto rebento de Zé Alexandre e Marieta.
Nascia ESTELITA...aquela criança que, revolucionaria toda a família com os 12 filhos que haveria de gerar.
Sua infância foi cercada de muito amor e carinho, ao lado de seus pais e irmãos, sem falar na pessoa especial que foi a Comadre Chiquinha, uma velha amiga da família, que acompanhou de coração, toda a trajetória da menina, da moça e da mulher que foi ESTELITA, e que com ela, vibrou em todos os seus momentos de dor e alegria.
ESTELITA fez seus estudos no Colégio da Imaculada Conceição, juntamente com suas irmãs.
Teve também suas aulas de piano, pois isso fazia parte do currículo das "moças de bem" da época.
Pouco namorou. Talvez seu marido, tenha sido o seu primeiro amor.
Dizem, que ao chegar por aquelas redondezas o jovem João, o Rolim de Senador Pompeu, (como ele se apresentava), seu coração pulsou mais alto. Foi amor à primeira vista... Aquela bela jovem, também, arrebatou o coração daquele lindo mancebo...e foi correspondida.
Fizeram juras eternas...
Casaram-se.
Ela, muito jovem, inexperiente e muito ingênua, foi morar próximo a seus pais, para deles receber orientação pra nova vida, que naquele momento iniciava.
A primeira residência do casal, foi à Rua Domingos Olímpio,2100, vizinho à casa de seu irmão, Anthenor (já casado na época), em imóvel de propriedade de seus pais.
Nasceu sua primeira filha, Marlene. Os avós maternos ficaram encantados com a chegada daquela bebezinha.
No ano seguinte, uma outra nenem chegava...
Para aliviar um pouco sua filha ESTELITA, com os ofícios da maternidade, Zé Alexandre e Marieta trataram de levar, provisoriamnete, a primogênita para o seu convívio. Puro engano de "provisoriamente"... Outras crianças foram nascendo, e a pequena Marlene, continuou na responsabilidade dos avós maternos.
Foram 12, os filhos gerados pelo casal ESTELITA e JOÃO ROLIM. Onze deles vieram ao mundo ajudados pelas mãos da "Chica Serafim", uma santa parteira da época.
Cada filho que chegava, trazia uma alegria a mais para o casal. Todos eram bem vindos.
Aquela mulher de físico frágil, cada vez mais se desdobrava nos afazeres domésticos e na educação daquelas crianças, pois a luta a cada dia aumentava. Ela tudo fazia pra dar conta do trabalho, que, àquelas alturas já pesava nos ombros da criaturinha que era.
Deus lhe deu forças e muito ajudou, fazendo vir sua cunhada Maria (irmã de Sr.Rolim), morar com o casal, para dividir com ESTELITA a labuta da casa.
As coisa melhoraram...
Já crescidos, os filhos começaram também a “lhe ajudar”, com o fim de tornar mais leve o trabalho daquela mãe tão querida e tão abnegada.
A luta e a vida árdua não abalaram, porém O AMOR de JOÃO ROLIM e ESTELITA! Ao contrário...parecia crescer a cada dia mais.
Com tanta gente a solicitar a atenção do casal, isso não os perturbava; sempre havia um tempinho pra namorar, sentados na calçada, nos finais das tardes (muitas vezes de mãos dadas), a segregar juras, cujo conteúdo só a eles pertenciam.
ESTELITA foi uma guerreira. Tudo entregou de si para o bem estar da família, não exigindo nada em troca. Bens materiais?... "essa" não era a prioridade do casal...o zelo pelo bem estar da família era o mais importante.
Teve uma vida sacrificada e sem "maciez”, por muito tempo. Isso não a impedia de ser alegre. Sua felicidade estava acima do que era concreto e palpável.
Pouco a pouco, lhe foi sendo restituído tudo que lhe era de direito.
Com os filhos adultos e o alívio nas despesas, ela começou a usufruir das benesses de uma vida mais amena e de mais lazer.
ESTELITA sempre foi uma pessoa risonha, comunicativa, mas também muito ingênua. Em sua alma só havia lugar para o amor, por isso foi uma mulher de muita sorte. Merecia o marido carinhoso e atencioso que tinha. Foi muito amada por ele, e com ele desfrutou o seu último momento de lazer, naquele nefasto passeio a "Cascatinha"; passeio aquele que ela tanto planejou e organizou. Mal sabia ela, que de lá não mais voltaria pra casa, pois sua vida seria interrompida no trajeto da volta.
O que se pode fazer? As coisa de Deus, só a Ele diz respeito...não há explicação.
A dor tomou conta de todos nós, mas a esperança nos conforta e nos dá a certeza de que, num futuro , todos nos encontraremos na CASA DO SENHOR e desfrutaremos de uma VIDA ETERNA..
22ª PUBLICAÇÃO ESTELITA (da Rocha) ALEXANDRE ROLIM Naquele 18 de maio de 1918, Deus fazia nascer à Rua Tereza Cristina, 1782, em Fortaleza, a mais linda das flores do NOSSO JARDIM. Havia despertado, naquele dia, um botão de rosa que no futuro se transformaria numa GRANDE MULHER. Chegava ao mundo, embalada pelos anjos e querubins, o quinto rebento de Zé Alexandre e Marieta. Nascia ESTELITA...aquela criança que, revolucionaria toda a família com os 12 filhos que haveria de gerar. Sua infância foi cercada de muito amor e carinho, ao lado de seus pais e irmãos, sem falar na pessoa especial que foi a Comadre Chiquinha, uma velha amiga da família, que acompanhou de coração, toda a trajetória da menina, da moça e da mulher que foi ESTELITA, e que com ela, vibrou em todos os seus momentos de dor e alegria. ESTELITA fez seus estudos no Colégio da Imaculada Conceição, juntamente com suas irmãs. Teve também suas aulas de piano, pois isso fazia parte do currículo das "moças de bem" da época. Pouco namorou. Talvez seu marido, tenha sido o seu primeiro amor. Dizem, que ao chegar por aquelas redondezas o jovem João, o Rolim de Senador Pompeu, (como ele se apresentava), seu coração pulsou mais alto. Foi amor à primeira vista... Aquela bela jovem, também, arrebatou o coração daquele lindo mancebo...e foi correspondida. Fizeram juras eternas... Casaram-se. Ela, muito jovem, inexperiente e muito ingênua, foi morar próximo a seus pais, para deles receber orientação pra nova vida, que naquele momento iniciava. A primeira residência do casal, foi à Rua Domingos Olímpio,2100, vizinho à casa de seu irmão, Anthenor (já casado na época), em imóvel de propriedade de seus pais. Nasceu sua primeira filha, Marlene. Os avós maternos ficaram encantados com a chegada daquela bebezinha. No ano seguinte, uma outra nenem chegava... Para aliviar um pouco sua filha ESTELITA, com os ofícios da maternidade, Zé Alexandre e Marieta trataram de levar, provisoriamnete, a primogênita para o seu convívio. Puro engano de "provisoriamente"... Outras crianças foram nascendo, e a pequena Marlene, continuou na responsabilidade dos avós maternos. Foram 12, os filhos gerados pelo casal ESTELITA e JOÃO ROLIM. Onze deles vieram ao mundo ajudados pelas mãos da "Chica Serafim", uma santa parteira da época. Cada filho que chegava, trazia uma alegria a mais para o casal. Todos eram bem vindos. Aquela mulher de físico frágil, cada vez mais se desdobrava nos afazeres domésticos e na educação daquelas crianças, pois a luta a cada dia aumentava. Ela tudo fazia pra dar conta do trabalho, que, àquelas alturas já pesava nos ombros da criaturinha que era. Deus lhe deu forças e muito ajudou, fazendo vir sua cunhada Maria (irmã de Sr.Rolim), morar com o casal, para dividir com ESTELITA a labuta da casa. As coisa melhoraram... Já crescidos, os filhos começaram também a “lhe ajudar”, com o fim de tornar mais leve o trabalho daquela mãe tão querida e tão abnegada. A luta e a vida árdua não abalaram, porém O AMOR de JOÃO ROLIM e ESTELITA! Ao contrário...parecia crescer a cada dia mais. Com tanta gente a solicitar a atenção do casal, isso não os perturbava; sempre havia um tempinho pra namorar, sentados na calçada, nos finais das tardes (muitas vezes de mãos dadas), a segregar juras, cujo conteúdo só a eles pertenciam. ESTELITA foi uma guerreira. Tudo entregou de si para o bem estar da família, não exigindo nada em troca. Bens materiais?... "essa" não era a prioridade do casal...o zelo pelo bem estar da família era o mais importante. Teve uma vida sacrificada e sem "maciez”, por muito tempo. Isso não a impedia de ser alegre. Sua felicidade estava acima do que era concreto e palpável. Pouco a pouco, lhe foi sendo restituído tudo que lhe era de direito. Com os filhos adultos e o alívio nas despesas, ela começou a usufruir das benesses de uma vida mais amena e de mais lazer. ESTELITA sempre foi uma pessoa risonha, comunicativa, mas também muito ingênua. Em sua alma só havia lugar para o amor, por isso foi uma mulher de muita sorte. Merecia o marido carinhoso e atencioso que tinha. Foi muito amada por ele, e com ele desfrutou o seu último momento de lazer, naquele nefasto passeio a "Cascatinha"; passeio aquele que ela tanto planejou e organizou. Mal sabia ela, que de lá não mais voltaria pra casa, pois sua vida seria interrompida no trajeto da volta. O que se pode fazer? As coisa de Deus, só a Ele diz respeito...não há explicação. A dor tomou conta de todos nós, mas a esperança nos conforta e nos dá a certeza de que, num futuro , todos nos encontraremos na CASA DO SENHOR e desfrutaremos de uma VIDA ETERNA..


Naquele 18 de maio de 1918, Deus fazia nascer à Rua Tereza Cristina, 1782, em Fortaleza, a mais linda das flores do NOSSO JARDIM.
Havia despertado, naquele dia, um botão de rosa que no futuro se transformaria numa GRANDE MULHER.
Chegava ao mundo, embalada pelos anjos e querubins, o quinto rebento de Zé Alexandre e Marieta.
Nascia ESTELITA...aquela criança que, revolucionaria toda a FAMÍLIA ROCHA ALEXANDRE, com os 12 filhos que haveria de gerar.
Filha de José Alexandre da Silva e Marieta da Rocha Alexandre. 
Tendo com avós parternos: João Alexandre da Costa e Maria Batista de Lima; e maternos: José da Rocha e Silva e Lídia Cordeiro da Rocha.

Sua infância foi cercada de muito amor e carinho, ao lado de seus pais e irmãos, sem falar na pessoa especial que foi a Comadre Chiquinha, uma velha amiga da família, que acompanhou de coração, toda a trajetória da menina, da moça e da mulher que foi ESTELITA, e que com ela, vibrou em todos os seus momentos de dor e alegria.

ESTELITA fez seus estudos no Colégio da Imaculada Conceição, juntamente com suas irmãs.
Teve também suas aulas de piano, pois isso fazia parte do currículo das "moças de bem" da época.

Pouco namorou. Talvez seu marido, tenha sido o seu primeiro amor.
Dizem, que ao chegar por aquelas redondezas o jovem João, o Rolim de Senador Pompeu, (como ele se apresentava), seu coração pulsou mais alto. Foi amor à primeira vista... Aquela bela jovem, também, arrebatou o coração daquele lindo mancebo...e foi correspondida.
Fizeram juras eternas...
Casaram-se.
Teve início a

FAMÍLIA ALEXANDRE ROLIM.

Ela, muito jovem, inexperiente e muito ingênua, foi morar próximo a seus pais, para deles receber orientação pra nova vida, que naquele momento iniciava.
A primeira residência do casal, foi à Rua Domingos Olímpio,2100, vizinho à casa de seu irmão, Anthenor (já casado na época), em imóvel de propriedade de seus pais.

Nasceu sua primeira filha, Marlene. Os avós maternos ficaram encantados com a chegada daquela bebezinha.
No ano seguinte, uma outra nenem chegava...
Para aliviar um pouco sua filha ESTELITA, com os ofícios da maternidade, Zé Alexandre e Marieta trataram de levar, provisoriamnete, a primogênita para o seu convívio. Puro engano de "provisoriamente"... Outras crianças foram nascendo, e a pequena Marlene, continuou na responsabilidade dos avós maternos.

Foram 12, os filhos gerados pelo casal ESTELITA e JOÃO ROLIM.
Onze deles vieram ao mundo ajudados pelas mãos da "Chica Serafim", uma santa parteira da época.
Cada filho que chegava, trazia uma alegria a mais para o casal. Todos eram bem vindos.
Aquela mulher de físico frágil, cada vez mais se desdobrava nos afazeres domésticos e na educação daquelas crianças, pois a luta a cada dia aumentava. Ela tudo fazia pra dar conta do trabalho, que, àquelas alturas já pesava nos ombros da criaturinha que era.
Deus lhe deu forças e muito ajudou, fazendo vir sua cunhada Maria (irmã de Sr.Rolim), morar com o casal, para dividir com ESTELITA a labuta da casa.

As coisa melhoraram...
Já crescidos, os filhos começaram também a “lhe ajudar”, com o fim de tornar mais leve o trabalho daquela mãe tão querida e tão abnegada.
A luta e a vida árdua não abalaram, porém O AMOR de JOÃO ROLIM e ESTELITA! Ao contrário...parecia crescer a cada dia mais.
Com tanta gente a solicitar a atenção do casal, isso não os perturbava; sempre havia um tempinho pra namorar, sentados na calçada, nos finais das tardes (muitas vezes de mãos dadas), a segregar juras, cujo conteúdo só a eles pertenciam.

ESTELITA foi uma guerreira. Tudo entregou de si para o bem estar da família, não exigindo nada em troca. Bens materiais?... "essa" não era a prioridade do casal...o zelo pelo bem estar da família era o mais importante.
Teve uma vida sacrificada e sem "maciez”, por muito tempo. Isso não a impedia de ser alegre. Sua felicidade estava acima do que era concreto e palpável.
Pouco a pouco, lhe foi sendo restituído tudo que lhe era de direito.
Com os filhos adultos e o alívio nas despesas, ela começou a usufruir das benesses de uma vida mais amena e de mais lazer.

ESTELITA sempre foi uma pessoa risonha, comunicativa, mas também muito ingênua. Em sua alma só havia lugar para o amor, por isso foi uma mulher de muita sorte. Merecia o marido carinhoso e atencioso que tinha. 

Foi muito amada por ele, e com ele desfrutou o seu último momento de lazer, naquele nefasto passeio a "Cascatinha"; passeio aquele que ela tanto planejou e organizou. Mal sabia ela, que de lá não mais voltaria pra casa, pois sua vida seria interrompida no trajeto da volta.
O que se pode fazer? As coisa de Deus, só a Ele diz respeito...não há explicação.
A dor tomou conta de todos nós, mas a esperança nos conforta e nos dá a certeza de que, num futuro , todos nos encontraremos na CASA DO SENHOR e desfrutaremos de uma VIDA ETERNA..